O amor é um sistema integrado e dinâmico, que envolve o ser humano em sua totalidade biológica, psicológica e social . É marcado por fases, nas quais estão envolvidos tanto os sistemas que regulam as emoções primordiais, como aqueles ligados às funções superiores do cérebro. Segundo alguns autores, é melhor vivenciado na maturidade, quando o indivíduo possui uma personalidade mais estabilizada e sabe bem o que quer do outro.
É precedido por duas etapas: a atração, que pode levar à paixão e o apego, que é a base do amor propriamente dito.
A atração carateriza-se por ser uma experiência imprevisível e sem lógica, onde o outro torna-se o mais desejável dos seres humanos e objeto de contínua atenção. Uma vez acesa a chama, são desencadeadas reações da amígdala e do córtex, experimentadas por questionamentos diversos sobre o objeto da atração e que podem levar à etapa seguinte, que é a paixão. Nesta fase, podem surgir uma intensa sensação de bem estar; oscilação entre alegria e tristeza; o reconhecimento de um estado mental alterado; idéias persistentes associadas ao outro e comportamentos que incitem a uma resposta de reciprocidade. A fase da paixão pode durar de 18 meses a 3 anos.
O apego representa a essência do amor e deriva do conhecimento do outro e do sentir-se ligado a ele. Caracteriza-se por um conjunto de sinais físicos e sensações psicológicas de ansiedade quando ocorre a separação forçada do objeto de apego. Representa a cola que nos faz permanecer com uma pessoa a quem não somos ligados por vínculos de sangue.
Ultrapassadas essas etapas, o casal pode atingir o estágio do amor.
A neurociência vem demonstrando que, emoções e sensações vividas no amor e na paixão são produtos de um sistema extremamente complexo, mediado por reações biológicas, em determinadas áreas cerebrais.
Uma das áreas pricipais é o lobo límbico, constituído pelo giro do cíngulo e áreas ligadas, entre elas a amígdada, o hipocampo, as áreas olfativas, o córtex órbito-frontal, a área do septo e outras. Este sistema tornou-se mais evoluído com o advento do neocórtex, típico do homo sapiens e proporciona comportamentos mais elaborados e flexíveis, tais como programar estratégias, experimentar matizes diversas de emoções associadas à consciência e fazer previsões a longo prazo.
O sistema límbico é fundamental para o controle da atração sexual e da paixão. Informações de todos os orgãos dos sentidos convergem para a amígdala, que atribui sentido às emoções e fornece as reações adequadas, como, por exemplo, medo e fuga, ativadas de modo involuntário. Isso explicaria, o mecanismo quase instintivo da paixão, quando as pessoas sequer reconhecem algumas das suas atitudes.
Numa fase seguinte, entram em cena o hipocampo, ligado à amígdala e o córtex responsáveis pelo aprendizado e memorização dos detalhes das emoções experimentadas. Essas memórias, antigas ou novas, prazerosas ou não, traumáticas ou alegres, condicionam as futuras reações emotivas.
É precedido por duas etapas: a atração, que pode levar à paixão e o apego, que é a base do amor propriamente dito.
A atração carateriza-se por ser uma experiência imprevisível e sem lógica, onde o outro torna-se o mais desejável dos seres humanos e objeto de contínua atenção. Uma vez acesa a chama, são desencadeadas reações da amígdala e do córtex, experimentadas por questionamentos diversos sobre o objeto da atração e que podem levar à etapa seguinte, que é a paixão. Nesta fase, podem surgir uma intensa sensação de bem estar; oscilação entre alegria e tristeza; o reconhecimento de um estado mental alterado; idéias persistentes associadas ao outro e comportamentos que incitem a uma resposta de reciprocidade. A fase da paixão pode durar de 18 meses a 3 anos.
O apego representa a essência do amor e deriva do conhecimento do outro e do sentir-se ligado a ele. Caracteriza-se por um conjunto de sinais físicos e sensações psicológicas de ansiedade quando ocorre a separação forçada do objeto de apego. Representa a cola que nos faz permanecer com uma pessoa a quem não somos ligados por vínculos de sangue.
Ultrapassadas essas etapas, o casal pode atingir o estágio do amor.
A neurociência vem demonstrando que, emoções e sensações vividas no amor e na paixão são produtos de um sistema extremamente complexo, mediado por reações biológicas, em determinadas áreas cerebrais.
Uma das áreas pricipais é o lobo límbico, constituído pelo giro do cíngulo e áreas ligadas, entre elas a amígdada, o hipocampo, as áreas olfativas, o córtex órbito-frontal, a área do septo e outras. Este sistema tornou-se mais evoluído com o advento do neocórtex, típico do homo sapiens e proporciona comportamentos mais elaborados e flexíveis, tais como programar estratégias, experimentar matizes diversas de emoções associadas à consciência e fazer previsões a longo prazo.
O sistema límbico é fundamental para o controle da atração sexual e da paixão. Informações de todos os orgãos dos sentidos convergem para a amígdala, que atribui sentido às emoções e fornece as reações adequadas, como, por exemplo, medo e fuga, ativadas de modo involuntário. Isso explicaria, o mecanismo quase instintivo da paixão, quando as pessoas sequer reconhecem algumas das suas atitudes.
Numa fase seguinte, entram em cena o hipocampo, ligado à amígdala e o córtex responsáveis pelo aprendizado e memorização dos detalhes das emoções experimentadas. Essas memórias, antigas ou novas, prazerosas ou não, traumáticas ou alegres, condicionam as futuras reações emotivas.
As teorias evolucionistas sugerem que o amor surge como prerrogativa humana, a partir da evolução do córtex cerebral, responsável por tornar consciente técnicas e estratégias para que este sentimento se desenvolva numa relação.
Durante o curso da vida, um indivíduo pode apaixonar-se várias vezes, mas o amor é menos frequente, porque implica o envolvimento de processos não só emocionais, como também cognitivos e voluntários. Nesta fase, é necessário empenho para manter o sentimento vivo e aquecido, utilizando-se de mecanismos cognitivos e afetivos, com intuito de atenuar o desgaste causado pela rotina. A recompensa deste esforço conjunto é compartilhar das sensações incomparáveis de pertencimento, gratificação, alegria e segurança.
Durante o curso da vida, um indivíduo pode apaixonar-se várias vezes, mas o amor é menos frequente, porque implica o envolvimento de processos não só emocionais, como também cognitivos e voluntários. Nesta fase, é necessário empenho para manter o sentimento vivo e aquecido, utilizando-se de mecanismos cognitivos e afetivos, com intuito de atenuar o desgaste causado pela rotina. A recompensa deste esforço conjunto é compartilhar das sensações incomparáveis de pertencimento, gratificação, alegria e segurança.
Fonte: A Natureza do Amor, Donatella Marazzitti. SP: Atheneu,2007.
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