quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Contra estresse, alemães apoiam presença de cães no trabal



Profissionais dizem que cachorro no escritório pode ter efeitos relaxantes. 53% dos empregadores não rejeitam presença de um animal doméstico.

Cada vez mais profissionais alemães se mostram favoráveis à presença de cães nos locais de trabalho para reduzir o estresse. Essa é a principal conclusão do primeiro estudo representativo sobre o tema "Cachorros no trabalho", realizado pelo site de pesquisa de opinião "Statista".
Segundo a pesquisa, encomendada pela rede social para profissionais Xing, 53% dos empregadores não rejeitam explicitamente a presença de um animal doméstico no escritório, enquanto 28% deles consideram que os bichos de estimação deveriam ser permitidos no local de trabalho.
Mais de um terço dos 1.004 entrevistados consideram que os chefes ganham pontos ao permitir a presença de cachorros no escritório e 40% dos profissionais estão convencidos de que ter o animal reduz o estresse e tem efeitos relaxantes.
Marcus Beyer, presidente da associação Berlin Dogtrainer, responsável pelo adestramento de cães, explica que ter um cachorro no escritório, algo que já é permitido em diversas empresas alemãs, não tem apenas efeitos benéficos para o proprietário do animal, mas também contribui para gerar um clima de "bom humor".
"Quanto maior o estresse contínuo, maior a possibilidade de contrair a Síndrome de Burnout [doença relacionada ao ambiente de trabalho, que causa sintomas como ansiedade, pessimismo e isolamento]. Um cachorro, neste caso, realmente pode ser de grande ajuda", garante.

Hormônio do amor
Estudos científicos internacionais mostraram que um cão no trabalho ajuda significativamente na redução dos níveis de estresse entre os empregados ao favorecer a liberação da oxitocina, que reduz a excessiva produção dos hormônios do estresse, cortisol e insulina.
"Quando alguém na rua faz carinho no meu cão, Chester, brinco que acaba de tomar a sua dose diária de oxitocina", afirmou Beyer ao falar de seu animal, que tem o cargo de "encarregado de assuntos caninos" na sua associação.
A Federação Protetora dos Animais Alemã também está convencida de que, em certas circunstâncias, um animal pode ser benéfico em um escritório. Para mostrá-lo, a organização criou o "Dia do colega cão", quando as empresas participantes da iniciativa, realizada anualmente, permitem que seus funcionários levem seus animais de estimação ao trabalho.
Na edição deste ano, que aconteceu em 26 de junho, mais de mil empresas de todos os setores abriram suas portas para que o melhor amigo do homem entrasse.

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Cl não é Ci (l # i )


Simbologia: o símbolo é a letra inicial maiúscula do elemento em Latim, e as vezes é seguida de uma segunda letra minúscula, mas só quando necessário, por exemplo, quando já existe um elemento que utiliza a mesma letra maiúscula.

Fonte: http://elementos-quimicos.info/tabela-periodica.html


sexta-feira, 24 de outubro de 2014

O que é um minhocário doméstico?

É um sistema de reciclagem do lixo orgânico caseiro, com minhocas transformando restos de alimento em adubo. Esse processo - chamado de vermicompostagem - rola dentro de caixas plásticas cheias de terra, onde as "operárias" mandam ver nas sobras de rango, digerindo esse material e gerando um húmus superfértil no lugar. Para ter uma ideia do potencial ecológico dos minhocários, dados do Ministério da Agricultura revelam que, diariamente, o Brasil produz cerca de 144 mil toneladas de lixo orgânico, o que corresponde a 60% do lixo urbano. Essa sujeira toda acaba indo para aterros e lixões, onde, muitas vezes, acaba poluindo os lençóis freáticos, entre outras mazelas. Se esse material entrasse na dieta das minhocas domésticas, por dia teríamos nada menos que 86 mil toneladas fresquinhas de húmus!
Minhocas S.A.
Veja como as operárias da terra transformam lixo orgânico em adubo
1. O minhocário é composto de três caixas plásticas, sendo que as duas de cima são cheias de terra. No recipiente superior, ficam as cerca de 200 minhocas que vão tocar o trabalho. Em geral, são usadas minhocas californianas, "especialistas" em restos orgânicos
2. Sobras de rango, como cascas de legumes e pedaços de frutas, são então despejadas nesta caixa. Mas nem tudo pode ir para o "prato" das minhocas. Na lista dos alimentos vetados estão as carnes e os queijos - que podem apodrecer -, além de comidas salgadas ou muito ácidas
3. Após cobrir tudo com serragem ou palha, para manter a umidade, fecha-se a tampa e as minhocas partem para a ação. "O sucesso do minhocário depende da nossa alimentação. Quanto mais diversificado for o lixo, mais rico será o adubo gerado", diz Cláudio Spinola, da Morada da Floresta, em São Paulo, organização que produz minhocários
4. Assim que fica cheia, esta caixa vai para o segundo andar, onde, por cerca de dois meses, as minhocas vão trabalhar na digestão. O recipiente que estava no segundo andar vai para o topo, onde receberá os novos restos de comida
5. Enquanto rola o processo de decomposição do rango, um líquido rico em nutrientes e livre de bactérias escorre para a caixa da base, onde fica armazenado. Esse chorume do bem pode ser coletado e depois ser pulverizado nas plantas, servindo de adubo e pesticida
6. À medida que os alimentos são absorvidos, a maioria das minhocas ruma para a caixa do topo em busca de mais comida. No recipiente intermediário, temos o adubo pronto, fresquinho para ser utilizado nos jardins e vasos

Como o lixo orgânico pode ser reciclado

É possível reciclar alimentos, folhas e sementes? A resposta é sim e, inclusive, essa prática de reciclagem de lixo orgânico está sendo cada vez mais utilizada.
Flickr.com/szczelO lixo orgânico pode ser reutilizado em composteiras domésticas.
A produção de energia (biogás) é um exemplo de processo de reciclagem onde esse tipo de lixo pode ser utilizado, uma vez que sua decomposição gera gás metano.
Outra possibilidade é a compostagem. Ela transforma o lixo orgânico em adubo o que é favorável tanto ao meio ambiente, uma vez que esse material não será despejado em aterros sanitários, quanto ao solo que será amparado por um material bastante nutritivo. O mais legal é que esse método pode ser feito em casa. Veja só como é fácil:
O que é necessário?
  • 2 recipientes (pode ser balde, bacia, pote… o que preferir)
  • Estilete
Como fazer?
O primeiro passo é escolher um dos recipientes para colocar o material orgânico. Feito isso, faça vários furinhos no fundo do reservatório, sempre variando de tamanho – é por eles que o chorume (líquido eliminado pela decomposição do material orgânico) sairá.
Pegue o outro recipiente para alocar o chorume, ele deve ficar embaixo do anterior. Mas é imprescindível que esse reservatório não fique em contado com o outro, pois caso isso aconteça, o chorume não conseguirá escorrer. Para tanto, procure algum objeto que possa ser colocado entre esses dois reservatórios.
Pique o material orgânico. Nessa etapa do processo colocaremos o lixo orgânico no primeiro recipiente, mas atenção: para que haja eficiência no procedimento, esse material deve ser colocado em camadas.
A primeira deve ser composta pela matéria seca, e a posterior, pela úmida e assim por diante. Uma dica é que a última camada, (a que ficará exposta) seja seca para evitar mau cheiro.
Caso não seja viável, opte por colocar cal virgem em cima. Aliás, outra dica é não tampar o recipiente para que o material não fique abafado.
Agora é esperar mais ou menos 15 dias sem mexer, se possível.
O tempo para o material formar adubo é de mais ou menos 2 ou 3 meses. Mas para ter certeza, existem algumas técnicas: a primeira é ver se a matéria está escura e a outra é perceber se tem cheiro de terra.
Agora que você já sabe como reciclar o lixo orgânico em casa, que tal tentar fazer a compostagem?

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Darwin na Bahia


A bordo do navio Beagle, Darwin iniciou em 1831, aos 22 anos, uma jornada que repercutiria por toda a sua vida. Como Darwin escreveu, “A viagem do Beagle foi de longe o acontecimento mais importante em minha vida e determinou toda a minha carreira”. Foi ao ancorar na Baía de Todos os Santos ao meio-dia de 28 de fevereiro de 1832 que ele disse “A vista da cidade é magnífica!”. Dia 1º de março, portanto, há 176 anos atrás, Darwin escreveu: “Ninguém seria capaz de imaginar nada tão belo quanto a antiga cidade da Bahia; ela fica docemente aconchegada num bosque exuberante de lindas árvores e, situando-se sobre uma colina íngreme, descortina as águas calmas da grande baía de Todos os Santos. As casas são brancas e altivas... Os conventos, os pórticos e os prédios públicos quebram a uniformidade das casas; a baía é repleta de grandes navios. Em suma, e o que mais se poderá dizer? Ela é uma das paisagens mais lindas dos Brasis... Creio que os afetos, assim como as coisas boas, florescem e aumentam nestas regiões tropicais... A convicção de estar andando pelo novo mundo ainda é espantosa a meus próprios olhos...”. Aqui ele coletou animais, plantas, rochas e, principalmente, teve o seu primeiro contato com as florestas tropicais. Fruto das suas caminhadas pela cidade, foi que ele percebeu: “É uma coisa nova e agradável para mim tomar consciência de que se dedicar a história natural é fazer o meu dever e que, se eu desdenhar este dever, estarei ao mesmo tempo negligenciando o que por alguns anos me deu tanto prazer”.
A Salvador com que Darwin se encantou é muito diferente da Salvador atual, que, a despeito de manter algumas de suas belezas naturais, já não exibe aquela exuberante floresta que fazia com que ele ouvisse o canto dos pássaros e dos grilos a bordo do Beagle, ancorado na baía. Hoje, Salvador é a cidade com o menor índice de distribuição de renda do país, resultado também de algo que Darwin abominou: a escravidão. Quando desembarcou pela primeira vez, horrorizou-se ao ver-se em um país que ainda abrigava “aquele escândalo para as nações cristãs, os escravos”, que eram importados legalmente da África. A escravidão era um problema que sempre despertava as mais fortes emoções em Darwin, cujos avós participaram, ambos, do movimento antiescravagista. 

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

A Biologia do Amor


amor é um sistema integrado e dinâmico, que envolve o ser humano em sua totalidade biológica, psicológica e social . É marcado por fases, nas quais estão envolvidos tanto os sistemas que regulam as emoções primordiais, como aqueles ligados às funções superiores do cérebro. Segundo alguns autores,  é melhor vivenciado na maturidade, quando o indivíduo possui uma personalidade mais estabilizada e sabe bem o que quer do outro. 
 É precedido por duas etapas: a atração, que pode levar à paixão e o apego, que é a base do amor propriamente dito.
 A atração carateriza-se por ser uma experiência imprevisível e sem lógica, onde o outro torna-se o mais desejável dos seres humanos e objeto de contínua atenção. Uma vez acesa a chama, são desencadeadas reações da amígdala e do córtex, experimentadas por questionamentos diversos sobre o objeto da atração e que podem levar à etapa seguinte, que é a paixão. Nesta fase, podem  surgir uma intensa sensação de bem estar; oscilação entre alegria e tristeza; o reconhecimento de um estado mental alterado; idéias persistentes associadas ao outro e comportamentos que incitem a uma resposta de reciprocidade. A fase da paixão pode durar de 18 meses a 3 anos.
apego representa a essência do amor e deriva do conhecimento do outro e do sentir-se ligado a ele. Caracteriza-se por um conjunto de sinais físicos e sensações psicológicas de ansiedade quando ocorre a separação forçada do objeto de apego. Representa a cola que nos faz permanecer com uma pessoa a quem não somos ligados por vínculos de sangue.
Ultrapassadas essas etapas, o casal pode atingir o estágio do amor.
     
A neurociência vem demonstrando que, emoções e sensações vividas no amor e na paixão são produtos de um sistema extremamente complexo, mediado por reações biológicas, em determinadas áreas cerebrais.  
Uma das áreas pricipais é o lobo límbico, constituído pelo giro do cíngulo e áreas ligadas, entre elas a amígdada, o hipocampo, as áreas olfativas, o córtex órbito-frontal, a área do septo e outras. Este sistema tornou-se mais evoluído com o advento do neocórtex, típico do homo sapiens e proporciona comportamentos mais elaborados e flexíveis, tais como programar estratégias, experimentar matizes diversas de emoções associadas à consciência e fazer previsões a longo prazo.
 O sistema límbico é fundamental para o controle da atração sexual e da paixão. Informações de todos os orgãos dos sentidos convergem para a amígdala, que atribui sentido às emoções e fornece as reações adequadas, como, por exemplo, medo e fuga,  ativadas de modo involuntário. Isso explicaria, o mecanismo quase instintivo da paixão, quando as pessoas sequer reconhecem algumas das suas atitudes.
Numa fase seguinte, entram em cena o hipocampo, ligado à amígdala e o córtex responsáveis pelo aprendizado e memorização dos detalhes das emoções experimentadas. Essas memórias, antigas ou novas, prazerosas ou não, traumáticas ou alegres, condicionam as futuras reações emotivas.
As teorias evolucionistas sugerem que o amor surge como prerrogativa humana, a partir da evolução do córtex cerebral,  responsável por tornar consciente técnicas e estratégias para que este sentimento se desenvolva numa relação.
Durante o curso da vida, um indivíduo pode apaixonar-se várias vezes, mas o amor é menos frequente, porque implica o envolvimento de processos não só emocionais, como também cognitivos e voluntários. Nesta fase, é necessário empenho para manter o sentimento vivo e aquecido, utilizando-se de mecanismos  cognitivos e afetivos, com intuito de atenuar o desgaste causado pela rotina. A recompensa deste esforço conjunto é compartilhar das sensações incomparáveis de pertencimento, gratificação, alegria e segurança.
Fonte: A Natureza do Amor, Donatella Marazzitti. SP: Atheneu,2007.

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Hormônios da Hipófise


Anteriormente denominada por glândula pituitária, a glândula hipófise, responsável pela síntese de hormônios (sistema endócrino), atua indiretamente no controle funcional de diversos órgãos do corpo humano.

Situada na base do cérebro, região superior ao palato (céu da boca), apresenta tamanho bem reduzido (com dimensões de uma ervilha), a hipófise possui duas porções bem distintas: a neuro-hipófise, formando o lóbulo posterior da hipófise (um agregado de neurônios partindo de uma extensão do hipotálamo); e a adenohipófise, constituindo o lóbulo anterior (estruturada por células do tecido epitelial).

Tipos de hormônios sintetizados em cada uma das partes da glândula hipófise:

Neuro-hipófise 

- Vasopressina (hormônio antidiurético / ADH): regula os níveis de água no sangue, agindo sobre a filtragem de fluidos pelos rins, retendo mais água conforme a necessidade do organismo;

- Ocitocina: Estimula as contrações uterinas durante o parto.

Adeno-hipofise (produz hormônios tróficos / que atuam em outras glândulas)

- Somatotrofina (hormônio somatotrófico / SH): promove o crescimento do organismo;

- Prolactina: determina a formação e secreção do leite pelas glândulas mamárias;

- Corticotrofina (hormônio adrenocorticotrófico / ACTH): coordena o metabolismo das células que formam a glândula da região cortical da suprarrenal, efetuando o controle hídrico;

- Tireoideotrófico (hormônio tireotrófico / TSH): opera sobre a glândula da tireoide;

- Hormônio folículo estimulante (FSH): incide sobre o desenvolvimento dos gametas, seja no organismo feminino (proporcionando o crescimento dos folículos ovarianos) ou no organismo masculino (agindo na produção de espermatozoides);

- hormônio luteinizante (LH): propicia a ocorrência da liberação do óvulo (ovulação) e formação do corpo lúteo (corpo amarelo) pelo ovário, bem como produção de testosterona nos testículos.

Fator RH e Eritroblastose Fetal



O grupo sanguíneo Rh é assim conhecido pelo fato do antígeno Rh ter sido identificado primeiramente através de pesquisas no sangue de um macaco Rhesus.

Informações sobre o fator Rh 

As pessoas que apresentam o fator Rh em seus glóbulos vermelhos são identificadas como Rh+ (Rh positivas). Aquelas que não apresentam o antígeno Rh são denominados Rhֿ (Rh negativas).

Quando se procede a uma transfusão sanguínea é necessário verificar se o receptor tem Rh-, pois, se assim for, ele não poderá receber sangue do tipo Rh+, uma vez que, seu sistema imune produzirá anticorpos anti-Rh.

Uma pessoa do grupo sanguíneo Rh+ pode receber transfusão de sangue tanto do fator Rh+ quanto do Rhֿ; já as pessoas do fator Rh- podem somente receber sangue Rh-.

Apesar destas diferenças importantes, o sangue é o tecido humano mais compartilhado entre as pessoas. As transfusões de sangue, que é a transferência total ou parcial (apenas componentes do sangue como plasma ou glóbulos vermelhos) é capaz de salvar muitas vidas.

ERITROBLASTOSE FETAL



eritroblastose fetal, também chamada de doença hemolítica do recém-nascido (DHRN), acontece em 1/200 nascimentos e pode ocorrer apenas em um tipo de situação: mães Rh- que geram filhos Rh+.
Os anticorpos anti-Rh não existem naturalmente no organismo de uma pessoa. Assim, uma pessoa que tem fator Rh- somente produzirá anticorpos anti-Rh se for previamente sensibilizada, ou seja, se receber hemácias portadoras do fator Rh (Rh+). É importante frisar que indivíduos que possuem Rh+ não produzem anticorpos anti-Rh. Essa sensibilização pode ocorrer de duas formas:
Quando a pessoa recebe transfusão errônea de sangue Rh+;
Durante a gestação de uma criança Rh+, cujas hemácias passaram para a circulação materna.
Nesse último caso, a passagem das hemácias do bebê para a circulação sanguínea da mãe ocorre durante a gestação, mas principalmente durante o parto, quando há rupturas na placenta, favorecendo a passagem das hemácias do bebê com fator Rh, para a mãe que é Rh-. Dessa forma, após esse contato, o organismo da mãe começará a produzir anticorpos anti-Rh, adquirindo memória imunitária. Como a produção dos anticorpos-Rh é muito lenta, o primeiro filho não nascerá com nenhum tipo de problema.
Se houver uma segunda gestação, e a criança for Rh+, o organismo da mãe estimulará a produção de anticorpos anti-Rh, que atravessarão a placenta e provocarão a destruição das hemácias do feto, causando anemia no recém-nascido. Nessa criança haverá também a deposição de bilirrubina, substância produzida pelo fígado do bebê a partir da hemoglobina proveniente das hemácias destruídas pelos anticorpos anti-Rh, causando icterícia (pele amarelada). A deposição de bilirrubina no cérebro pode causar lesões graves e irreversíveis. Há casos graves em que ocorre aborto involuntário.
Como resposta à anemia, são produzidas e lançadas no sangue hemácias imaturas, chamadas de eritroblastos, vindo daí o nome da doença.
Para que a mulher se previna dessa doença é necessário que ela receba uma injeção intravenosa com anticorpos anti-Rh no momento do parto, ou até três dias após o parto. Esses anticorpos destruirão rapidamente as hemácias Rh+ deixadas pelo bebê e que penetraram na circulação sanguínea da mãe, impedindo, assim, que ocorra uma sensibilização no organismo da mãe e a consequente produção de anticorpos.

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Fotos tiradas por Luiz Guilherme , aluno do Colégio São José - Gavião-carijó

Gavião-carijó

O gavião-carijó (Rupornis magnirostris) é um gavião da família dos accipitrídeos, encontrado em diferentes ambientes, ocorrendo do México à Argentina e em todo o Brasil. É a espécie predominante no Brasil. É o terror dos galinheiros. Também é conhecido pelos nomes de anajé, gavião-indaié, gavião-pinhel, gavião-pega-pinto, inajé, gavião-pinhé, indaié e pega-pinto.
Como toda ave de rapina tem um papel indispensável no equilíbrio da fauna como regulador da seleção. Evita uma superpopulação de roedores e aves pequenas (como é o caso dos ratos e pombos nos centros urbanos), além de eliminar indivíduos defeituosos e doentes.
Seu nome significa: do (grego) rhupos = sujeira, sujo; e ornis = pássaro; e do (latim)magnus = grande; e rostris = bico. ⇒ gavião sujo com bico grande ou falcão de bico grande (Latham; 1781) (Rupornis).

Vírus, seres vivos ou não?


Vírus, seres vivos ou não?
Vírus não têm qualquer atividade metabólica quando fora da célula hospedeira: eles não podem captar nutrientes, utilizar energia ou realizar qualquer atividade biossintética. Eles obviamente se reproduzem, mas diferentemente de células, que crescem, duplicam seu conteúdo para então dividir-se em duas células filhas, os vírus replicam-se através de uma estratégia completamente diferente: eles invadem células, o que causa a dissociação dos componentes da partícula viral; esses componentes então interagem com o aparato metabólico da célula hospedeira, subvertendo o metabolismo celular para a produção de mais vírus.
Há grande debate na comunidade científica sobre se os vírus devem ser considerados seres vivos ou não, e esse debate e primariamente um resultado de diferentes percepções sobre o que vem a ser vida, em outras palavras, a definição de vida. Aqueles que defendem a ideia que os vírus não são vivos argumentam que organismos vivos devem possuir características como a habilidade de importar nutrientes e energia do ambiente, devem ter metabolismo (um conjunto de reações químicas altamente inter-relacionadas através das quais os seres vivos constroem e mantêm seus corpos, crescem e performam inúmeras outras tarefas, como locomoção, reprodução, etc.); organismos vivos também fazem parte de uma linhagem contínua, sendo necessariamente originados de seres semelhantes e, através da reprodução, gerar outros seres semelhantes (descendência ou prole), etc.
Os vírus preenchem alguns desses critérios: são parte de linhagens contínuas, reproduzem-se e evoluem em resposta ao ambiente, através de variabilidade e seleção, como qualquer ser vivo. Porém, não têm metabolismo próprio, por isso deveriam ser considerados "partículas infecciosas", ao invés de seres vivos propriamente ditos. Muitos, porém, não concordam com essa perspectiva, e argumentam que uma vez que os vírus são capazes de reproduzir-se, são organismos vivos; eles dependem do maquinário metabólico da célula hospedeira, mas até aíi todos os seres vivos dependem de interações com outros seres vivos. Outros ainda levam em consideração a presença massiva de vírus em todos os reinos do mundo natural, sua origem - aparentemente tão antiga como a própria vida - sua importância na história natural de todos os outros organismos, etc. Conforme já mencionado, diferentes conceitos a respeito do que vem a ser vida formam o cerne dessa discussão. Definir vida tem sido sempre um grande problema, e já que qualquer definição provavelmente será evasiva ou arbitrária, dificultando assim uma definição exata a respeito dos vírus.

Futebol Freestyle Alguns benefícios

Futebol Freestyle Alguns benefícios que essa nova modalidade oferece:

A força muscular: O futebol freestyle é de grande valia para o fortalecimento muscular geral, dado que é um jogo de movimento constante, que mantém os músculos envolvidos durante longos períodos de tempo.

Saúde Cardiovascular: Futebol freestyle reduz a pressão sanguínea, aumenta o consumo máximo de oxigênio (VO2max) e diminui a sua freqüência cardíaca de repouso. treinar futebol freestyler regularmente pode reduzir o risco de doença cardíaca e derrame.

Perda de peso: 45 minutos de futebol freestyle provavelmente, pode queimar 350 calorias. Também aumenta o metabolismo para que você continue a usar as calorias extras por 48 horas após o treino, pois sua taxa metabólica permanece superior.

Melhora a coordenação, agilidade e equilíbrio: o futebol freestyle envolve movimentos complexos, como driblar, mudar rapidamente de direcção, e em velocidade variável que melhora a sua coordenação motora, agilidade e equilíbrio.

Treinando futebol freestylermais de uma vezes por semana, você vai ver os benefícios de se manter saudável continuamente e, invariavelmente, e se incentivar à hábitos saudáveis com frequência.

Recomendamos !!!
https://www.facebook.com/IgoMatosFreestyler
Meu amigo e atleta da minha cidade 

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Como agem os remédios antitérmicos


A febre sempre é um sinal de que há algo errado com a saúde: seja uma infecção, uma inflamação ou uma lesão no sistema nervoso. Nesses casos, o corpo humano passa a produzir uma quantidade maior da enzima prostaglandina endoperóxido sintase. Em excesso, essa substância acaba desequilibrando o funcionamento do hipotálamo, região cerebral encarregada de controlar a temperatura do corpo. Assim, o organismo passa a produzir mais calor do que consegue perder: é a febre. Ela não apenas não é prejudicial como tem sua razão de ser. Pequenas elevações na temperatura do corpo aumentam o metabolismo, ajudando a combater as infecções. Aos antitérmicos, portanto: alguns tipos desses remédios agem no início do processo, inibindo a produção da prostaglandina, enquanto outros atuam diretamente sobre o hipotálamo, impedindo que ele seja influenciado.
"É importante lembrar que esses remédios só impedem que a temperatura corporal suba, mas não curam o distúrbio que estaria provocando essa elevação", afirma o médico pediatra Fernando Fernandes.
Alternativas de ataqueExistem dois tipos de remédio contra a febre: um inibe a enzima que eleva a temperatura do corpo, outro age diretamente no cérebro
As prostaglandinas, enzimas causadoras da febre, atuam no hipotálamo, centro cerebral que regula a temperatura do corpo. Medicamentos como o paracetamol (Tilenol) e a dipirona (Novalgina) agem diretamente no hipotálamo para baixar a febre
A febre é causada por enzimas chamadas prostaglandinas, produzidas pelo organismo quando há infecções. Outros remédios, como o ácido acetil salicílico (Aspirina), inibem a produção dessas substâncias

Livro - Microbiologia Médica - Editora Elsevier

Abordagem microbiológica 
Princípios básicos de imunologia, diagnóstico laboratorial, bacteriologia, virologia, micologia e parasitologia em nova edição de Microbiologia Médica, lançada no Brasil pela Elsevier
 A África Ocidental enfrenta, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o maior surto do vírus ebola registrado desde 1976, quando a doença foi descoberta. Por trás da epidemia de febre hemorrágica e dos números crescentes de pessoas afetadas, mortos e extensão geográfica, estão os agentes infecciosos que causam a enfermidade. A microbiologia, que estuda os microrganismos, entre eles bactériasfungos vírus,atua neste cenário como ciência indispensável na descoberta do diagnóstico e tratamento do paciente infectado.
 Com o objetivo de estudar e aprofundar os conhecimentos sobre a microbiologia, os professores Patrick R. Murray, Ken S. Rosenthal eMichael A. Pfaller, respectivamente das universidades de Maryland,  do Nordeste de Ohio e de Iowa lançam a 7ª edição de Microbiologia Médica, publicado no Brasil pela Editora Elsevier.
 obra pretende mostrar que a microbiologia vai além das memorizações de taxionomias (campo da biolologia que estuda, escreve e classifica todos os organismos em grupos e ordena a aprendizagem deles) e que elas podem ser facilitadas quando os médicos entendem que agentes infecciosos causam quais doenças, por que, em que situações e quem tem maior propensão. O livro analisa também casos clínicos para ilustrara epidemiologia, o diagnóstico e tratamento de doenças infecciosas, etiologia, epidemiologia, defesas do hospedeiro, identificação, prevenção e controle para cada microorganismo
 A sétima edição do livro inclui, além da reorganização dos capítulos, uma introdução geral à microbiologia e as técnicas utilizadas por microbiologistas e imunologistas. As células e os tecidos imunes, entre eles leucócitos e linfócitos, são apresentados, seguidos por um capítulo sobre imunidade inata (defesa contra os micróbios), além de material atualizado sobre imunidade antígeno-específica (provocada por agressor), imunidade antimicrobiana (produzidas nas superfíceis epiteliais) e vacinas.
 Bactérias, vírus, fungos e parasitas também tiveram as suas seções reorganizadas. Em todos os capítulos os autores apresentam bases científicas relevantes, resumos de doenças microbianas e descrição dos micróbios propriamente ditos. Quadros, tabelas e fotografias clínicas ajudam a resumir essas informações de casos clínicos e no StudentConsult(www.studentconsult.com.brhá material adicional em português.

 Microbiologia Médica
|Autores: Patrick R. Murray, Ken S. Rosenthal e Michael A. Pfaller
|Editora Elsevier
|Formato:  21x28                    |Págs:   896                |Preço: R$ 298,00

Trechos disponíveis para download gratuito:  http://issuu.com/elsevier_saude/docs/murray_e-sample_e89fe58eb68f60
Sobre a ElsevierLíder mundial em publicações de Saúde, Ciência e Tecnologia, a Elsevier responde por 25% de todo o conteúdo científico publicado no mundo e atende a uma comunidade de mais de 30 milhões de cientistas, estudantes e profissionais de informação e saúde. A editora publica ainda mais de 2.000 periódicos e cerca de 20.000 livros e enciclopédias de selos como Mosby, Saunders e Churchill Livingstone

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Bactérias do bem 01 - Bifidobacterium adolescentis


A Bactéria Bifidobactérium adolescentis é uma especie de bactéria anaerobia e um exemplo de micro-organismo que faz bem à saúde . Além de ajudar no funcionamento do intestino , inibe o crescimento de bactérias que podem nos causar doenças , estimulam o nosso sistema de defesa , estão associadas a uma menor incidência de alergias (Björkstén et al., 2001) e também com a prevenção do crescimento de algumas formas de tumor (Guarner e Malagelada, 2003)e produzem substâncias importantes para o nosso corpo como proteínas e vitaminas .

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Cação viola ??? Não , nem tubarão , o correto é .....

   
O corpo lembra muito a de um tubarão em formato ...... cilíndrico ?!  Embora tubarão e raias pertençam ao grupo de peixes cartilaginosos , existem diferenças entre esse parentes tão próximos , nos tubarões as branquias e as fendas branquiais ficam localizadas na lateral do corpo perto da cabeça , enquanto nas raias essas branquias e fendas branquiais ficam localizadas na região ventral , próximo a barriga . Alguns pescadores o chamam de cação viola por acharem que o formato  e o porte estejam mais próximos dos cações ( tubarões de pequeno porte ) , mas para os biólogos a posição das fendas branquiais além de outras características anatômicas e comportamentais , certificam ao animal o status de RAIA viola . 
    Tubarões e raias são muito importantes para o equilíbrio ambiental e devem ser preservados .

FIQUE DE OLHO !!! OSSO OU CARTILAGEM ? 

    A classe dos peixes é dividida em dois grande grupos : o dos peixes ósseos ( formados por ossos verdadeiros , calcificados ), como tainhas e sardinhas ; e o dos peixes cartilaginosos ( Composto por cartilagem , tecido mole e flexível como o das nossas orelhas e nariz ), como raias e tubarões 

terça-feira, 14 de outubro de 2014

FELIZ DIA DO PROFESSOR

No dia 15 de outubro de 1827, Pedro I, Imperador do Brasil baixou um Decreto Imperial que criou o Ensino Elementar no Brasil. Pelo decreto, "todas as cidades, vilas e lugarejos tivessem suas escolas de primeiras letras". Esse decreto falava de bastante coisa: descentralização do ensino, o salário dos professores, as matérias básicas que todos os alunos deveriam aprender e até como os professores deveriam ser contratados.

BLOG , FANPAGE , CANAL DO YOUTUBE

Blog de volta e o canal do youtube como novidade dessa nova empreitada do professor , acompanhem , sigam , curtam e compartilhem , ajuda a educação e conheça mais sobre as Ciências Naturais.
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Introdução das Vídeo Aulas - Biologia Professor Léo Santana

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Biogincana- Navarro de Brito - Fotos 2

Fotos da Biogincana do Colégio Estadual Professor Luiz Navarro de Brito





Cartazes digitais / Preservação Ambiental

Cartazes digitais da Campanha de Preservação Ambiental no Colégio São José





Biogincana - Navarro de Brito

Fotos da Biogincana do Colégio Estadual Professor Luiz Navarro de Brito