sexta-feira, 17 de junho de 2011

Evolução no blog


Galera sempre usei o blog como espaço informativo a respeito de noticias vinculadas a biologia , retiradas de outros sites blog´s pesquisas , agora dei um passo a frente na evolução do blog e vou publicar artigos mais bem elaborados e com ajuda dos meus alunos e amigos, estarei deixando o blog muito mais interativo abraços meus queridos e minhas queridas .

Usina da discórdia


Um novo capítulo foi acrescentado à polêmica história da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará. Na primeira semana de junho, foi concedida a licença de instalação do projeto. No Estúdio CH desta semana, a bióloga Janice Muriel Fernandes Lima da Cunha, da UFPA, fala sobre os problemas relacionados à usina e suas eventuais soluções.
Em entrevista a Fred Furtado, Cunha explica que, a despeito da conexão histórica com o projeto de Kararaô, que previa cinco hidrelétricas na mesma região, Belo Monte é diferente, tanto na engenharia quanto no potencial energético. De fato, é tão distinto que necessitou novos estudos de impacto ambiental. “Alguns setores da sociedade não percebem isso e pensam que a resistência ao projeto é desqualificada”, diz a bióloga da Universidade Federal do Pará (UFPA).
Entre os principais problemas socioambientais que podem vir a ser causados pela usina, ela aponta a piora da qualidade da água que abastece a cidade de Altamira, bem como os impactos sobre as populações ribeirinhas e indígenas do rio Xingu, onde o projeto deve ser implementado. Aquelas que se encontram antes da barragem terão que se deslocar devido ao alagamento da região.
Já as populações que estão localizadas após a barragem verão o rio praticamente secar e perderão sua navegabilidade. Segundo Cunha, elas ficarão isoladas de Altamira, o centro da região.
A bióloga ressalta que alguns problemas, como a extinção de espécies, não têm como serem resolvidos sem a interrupção do projeto. Mas ela afirma que a natureza é capaz de se recuperar. “A questão é que isso acontecerá em uma escala de tempo que não mais atenderá à geração atual, às populações interessadas”, observa.
Cunha fala também sobre alternativas à usina de Belo Monte e sobre a diferença entre seu potencial energético anunciado e o real. Ela discute ainda a efetividade dos estudos de impacto ambiental, uma questão premente nesse caso.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Sequência de imagens mostra ataque de cobra a sapo, na Malásia

Víbora verde devora sapo de árvore em parque nacional de Bornéu.

Espécie de cobra se alimenta também de pequenos mamíferos.


Uma sequência impressionante de imagens feita no Parque Nacional Bako, em Borneú, ilha pertencente à Malásia, mostra a investida de uma víbora verde em um sapo de árvore, que se tornou sua refeição.
Cobra come sapo (Foto: Barcroft/gettyimages)Víbora verde ataca sapo durante caçada captada por fotógrafo no Parque Nacional Bako, em Bornéu, ilha pertencente à Malásia (Foto: Barcroft/gettyimages)
Durante 15 minutos, as imagens captaram o início do ataque da cobra ao sapo, que acabou engolido por inteiro após receber o bote da víbora da espécie Tropidolaemus wagleri, que habita regiões da Tailândia, Malásia, Cingapura, Sumatra e Filipinas.
Esta serpente, que se alimenta de anfíbios e pequenos mamíferos como camundongos, é muito comum em Bornéu, terceira maior ilha do mundo e com grandes áreas de mata tropical.
Confira as imagens do ataque.

Batalhão Florestal no Rio apreende tartarugas e pinguins mortos em praia

Eles estavam presos em rede de pesca na Praia do Canto.
Polícia recebeu uma denúncia anônima sobre os animais.

Policiais do Batalhão de Polícia Florestal e do Meio Ambiente (BPFMA) apreenderam oito pinguins e seis tartarugas mortos presos em uma rede de pesca, na tarde deste domingo (12), na Praia do Canto, em Barra de Guaratiba, na Zona Oeste do Rio. As informações são do próprio Batalhão Florestal.
A polícia informou que recebeu uma denúncia anônima sobre os animais que estariam presos numa rede de nylon de cerca de 200 metros. O dono da rede não foi encontrado.
O caso foi registrado na 42ª DP (Recreio).

Eleição presidencial pode acelerar desmatamento no Brasil, diz estudo

Troca de pessoal comissionado enfraqueceria fiscalização em florestas.
Estudo foi elaborado por pesquisadores do Brasil, Holanda e Noruega.

Eduardo Carvalho Do Globo Natureza, em São Paulo
A reestruturação do governo federal devido à sucessão presidencial no Brasil historicamente impacta no aumento da devastação da Amazônia Legal, aponta um estudo realizado pelo Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília, com participação de cientistas das universidades de Wageningen (Holanda) e Oslo (Noruega).
O artigo científico afirma que o reaparelhamento da máquina pública pode proporcionar uma desaceleração no combate aos crimes ambientais na região denominada Amazônia Legal.
Foram analisados dados gerais de desmatamento ocorridos na região amazônica como um todo e no estado de Mato Grosso entre 1990 e 2007. As informações foram retiradas do Prodes, sistema pelo qual o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) avalia a derrubada anual da floresta. De acordo com o estudo, Mato Grosso foi escolhido devido ao crescimento na produção agrícola e nos conflitos relacionados ao uso da terra durante o período.
Segundo o levantamento, os anos que mais registraram recorde no desmatamento foram 1995, 2003 e 2004. Em 1995, tomou posse o presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Em 2003, foi a vez do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Devido à mudança de plataforma política e adaptação ao perfil de gestão (PSDB para PT), 2004 também teria sentido os efeitos no aumento no desmate.
Gráfico aponta alta no desmatamento nos de 1995, 2003 e 2004. (Foto: Editoria de arte/G1)Gráfico aponta alta no desmatamento nos
anos de 1995, 2003 e 2004. (Foto: Editoria de Arte/G1)
”Em todos os cargos e níveis acontecem as mudanças de pessoal. Isso ocasiona uma fragilidade nos órgãos do governo. No primeiro ano de um novo presidente, as forças de trabalho não funcionam de maneira efetiva devido ao período de adaptação”, afirmou Saulo Rodrigues Filho, vice-diretor do Centro de Desenvolvimento Sustentável da UNB e um dos coordenadores da pesquisa.
“Isso poderia ser evitado se não fosse a estrutura em que o governo brasileiro é baseada. Não é por culpa de partido X, Y ou Z. No Brasil, a meritocracia não é levada em conta na estrutura política, que dá preferência ao clientelismo”, disse o pesquisador, que criticou a alta quantidade de cargos comissionados existentes no governo.
De acordo com o estudo existem atualmente ao menos 20 mil cargos comissionados no governo, mantidos sob lei federal. O Ministério do Meio Ambiente informou que são 250 cargos ocupados por indicação, o que incluiria o Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).
"Isto pode ter acontecido também em 2010. Eis o problema da transição política, porque entra gente nova que não sabe de nada e quem é esperto, se aproveita", afirmou Rodrigues Filho que citou a aceleração do desmatamento entre agosto e abril de 2009/2010 e 2010 /2011 e que pode estar ligada à troca de presidente, no caso a eleição de Dilma Rousseff (PT).
O Inpe apontou um aumento de 27% no desmatamento entre os períodos (1.457 km² entre 2009/2010 e 1.848 km² entre 2010/2011).

terça-feira, 7 de junho de 2011

Vitaminas B6, B9, B12 e metionina previnem câncer de pulmão Segundo estudo da Faculdade de Saúde Pública da USP, substâncias ajudam a prevenir doença

Agência USP
SÃO PAULO - Uma dieta rica em vitaminas B6, B9 e B12 e em metionina - um dos 20 tipos de aminoácidos existentes - é eficaz na proteção do organismo contra o câncer de pulmão. Segundo pesquisas da Faculdade de Saúde Pública da USP, essas substâncias ajudam a prevenir a doença, pois atuam na frente cancerígena que não está relacionada apenas a mutações genéticas.
Além das causas mais conhecidas da doença, como alterações genéticas, poluição do ar ou fumo, duas outras vias podem aumentar o risco de incidência: a alteração nos padrões de metilação dos genes e o baixo nível de síntese de nucleotídeos - unidades que formam o DNA. “É nesses dois caminhos que as vitaminas vão atuar”, explica a pesquisadora Valéria Troncoso Baltar, doutoranda em Saúde Pública na FSP.
A metilação do DNA consiste na adição do radical metil - um átomo de carbono ligado a três átomos de hidrogênio (CH3) - aos genes. “Ela é necessária porque atua na manutenção, regulação e integridade do código genético”, afirma Valéria. Porém, a metilação em padrões inadequados, em excesso ou em falta tem efeito cancerígeno.
O consumo das vitaminas em níveis satisfatórios mantém os padrões adequados de metilação porque elas atuam no ciclo de remetilação. Tal ciclo trabalha em equilíbrio com os aminoácidos metionina e homocisteína, que por meio de processos químicos se transformam um no outro.
Se o equilíbrio for rompido, o nível adequado de metilação do DNA também é afetado e isso pode desencadear o câncer. Segundo Valéria, esse ciclo “pode ser quebrado pela falta de vitaminas B6, B9 e B12”, o que justifica a alimentação balanceada.
Os estudos também mostram que, quanto maior a presença de metionina no organismo, menor é a verificação da incidência de câncer de pulmão. Assim, a própria ingestão direta desse aminoácido também é benéfica na prevenção da doença.
As principais fontes de vitamina B6 são cereais e grãos, enquanto vitamina B12 e aminoácido metionina são encontrados em carnes e produtos lácteos. Folhas verdes escuras e feijões são fontes de vitamina B9 (folato).
Síntese de nucleotídeos
Nucleotídeos são as unidades constituintes da fita do DNA. A produção dessas unidades está ligada à multiplicação celular. De acordo com as pesquisas, o desenvolvimento do câncer de pulmão também pode estar associado à síntese de nucleotídeos. “Nesse caso, o folato age de forma mais direta ao atuar na síntese. Seu baixo nível no organismo prejudica a renovação celular, aumentado o risco da doença”, explica a pesquisadora.
Para a realização do estudo, foram analisadas 891 amostras de sangue de pessoas com câncer de pulmão em comparação com 1.747 amostras de pessoas saudáveis. As pesquisas da FSP fazem parte de um grupo de pesquisas maior, que engloba 10 países, cada um buscando causas diferentes para a doença.
“Aqui tentamos entender como as substâncias atuam e quais são suas consequências”, declara Valéria. O trabalho teve a orientação do professor Julio Cesar Rodrigues Pereira, do Departamento de Epidemiologia da FSP da USP.

Falta de vitamina D agrava os sintomas da asma, mostra estudo na Costa Rica

Pesquisa mostra que pode existir uma ligação entre a deficiência de vitamina D e a severidade da asma e dos sintomas respiratórios em crianças. O trabalho foi realizado na Costa Rica e acompanhou mais de 600 crianças que vivem em uma região com altos índices de problemas respiratórios.

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A vitamina D já se mostrou em laboratório um produto capaz de influir no comportamento das vias aéreas quando tratadas por medicamentos inalatórios. As crianças estudadas tiveram amostras de sangue retiradas para dosagem de marcadores de resposta inflamatória e níveis de vitamina D, além de testes de função respiratória. Aquelas que tinham menores valores de vitamina D no sangue apresentavam maior reatividade dos brônquios e os marcadores de alergia estavam elevados, inclusive a sensibilidade à poeira.

Essas crianças tinham necessitado mais de internações hospitalares no último ano e usado maior quantidade de corticoides inalados para controlar suas crises, que foram mais frequentes do que as outras. Essa evidência confirma uma ligação entre os níveis de vitamina D e a reação inflamatória da asma. O problema consiste em como prevenir a falta dessa vitamina no organismo humano.

A vitamina D, diferentemente de outras vitaminas não é ingerida, e sim produzida no corpo. Para que esse fenômeno aconteça, vários fatores devem ser levados em conta. A ingestão de vitaminas através de alimentos reforçados e de fontes naturais traz uma pequena parte da quantidade necessária. A exposição à luz solar entra como fator importante nesse processo.

Como as crianças estão se expondo menos à luz solar, seja por causa de atividades dentro de casa ou mesmo pela proteção contra os raios do Sol, a reversão de baixos níveis de vitamina D se torna difícil. O ideal é que as crianças recebam uma dieta equilibrada desde cedo para que suas necessidades nutricionais sejam atendidas, prevenindo déficits futuros.

Luis Fernando Correia é médico e apresentador do "Saúde em Foco", da CBN.

Bactéria provoca crise na Europa

A bactéria misteriosa que assusta a Europa - a Escherichia coli (E.coli) - já provocou um prejuízo de 300 milhões de euros para fazendeiros e está gerando também uma guerra comercial entre produtores de legumes, diplomatas, chefes de Estado e serviços de saúde. Nesta terça-feira, a União Europeia (UE) se reunirá em caráter emergencial para aprovar um plano de resgate milionário para produtores de legumes que simplesmente deixaram de vender desde que a Alemanha os acusou de ser a origem da bactéria. A reunião mostrará ainda a situação embaraçosa que vivem as autoridades sanitárias europeias, que não conseguem definir um plano para lidar com a bactéria e, a cada dia, apontam um culpado.

Czarek Sokolowski/ap/aeMilhares de toneladas de legumes começaram a ser destruídos, diante da recusa dos consumidoresMilhares de toneladas de legumes começaram a ser destruídos, diante da recusa dos consumidores
Milhares de toneladas de legumes começaram a ser destruídos pela Europa, diante da recusa dos consumidores e restaurantes, até que se saiba exatamente qual a origem da bactéria. Só na Romênia, 1,5 mil toneladas de pepino foram destruídas ontem em Bucareste. O pepino foi inocentado. Mas o dano já estava feito. No fim de semana, brotos de feijão foram tidos como os novos "vilões". Uma vez mais, pode ter sido apenas um alarme falso.

Ontem, uma reunião de ministros da Saúde da UE admitiu que o sistema de alerta sanitário "não funciona" e que decisões não podem mais se basear em suposições. O comissário europeu de Saúde, John Dalli, reconheceu que "ajustes" serão feitos. O objetivo é que, no futuro, o alerta sanitário será declarado com base em "dados científicos e não por qualquer declaração".

Por enquanto, porém, o mal-estar está presente na Europa Os mais afetados teriam sido os produtores de legumes da Espanha, já que a primeira informação era de que produtos exportados pelo país ao restante da Europa eram os responsáveis pelas mortes. O pepino espanhol acabou inocentado. Mas as vendas não foram retomadas e, agora, o governo de Madri exige da UE uma ajuda de 400 milhões de euros para cobrir as perdas dos produtores.

No fim de semana, os chefes de governo José Luis Rodrigues Zapatero (Espanha) e Angela Merkel (Alemanha) conversaram sobre o assunto. Os espanhóis acusam os alemães de terem tirado conclusões precipitadas. Merkel admitiu que vai apoiar nesta terça-feira a criação de um mecanismo de compensação. Porém, indicou que não será a Alemanha que pagará e o dinheiro terá de vir de toda a Europa.

Segundo a porta-voz da UE, Pia Ahrenkilde Hansen, propostas concretas serão apresentadas na reunião emergencial desta terça em Luxemburgo para compensar os produtores. "Houve uma queda no consumo em toda a Europa e a crise se tornou regional. Portanto, temos de encontrar uma solução regional ", disse.

Jose Pozancos, diretor do grupo de exportadores de produtos frescos da Espanha, a Fepex, alertou que a queda nas vendas foi de 40% na primeira semana e que, ontem, as negociações tinham parado. A região mais atingida é a de Almeria, com 15 mil fazendas e uma grande maioria de imigrantes irregulares trabalhando na colheita.

O pedido espanhol por compensações não será o único. Com mais de 2,2 mil casos pela Europa, produtores da França e outros países do bloco alegam que suas vendas também desabaram desde que a bactéria passou a fazer parte das manchetes dos jornais locais. Produtores da Alemanha, Holanda, França, Bélgica, Itália e Portugal querem compensações.

Na Holanda, produtores estimam que já deixaram de vender 80 milhões de euros. Na Alemanha, seria pelo menos 1 milhão de euros por dia, além de 100 mil euros na Romênia.

Restaurantes deixaram de oferecer saladas a seus clientes e os supermercados estão acumulando os produtos que não podem vender. Segundo Philippe Binard, da Freshfel, representante da indústria de legumes da Europa, não são apenas os agricultores que perdem. Empresas responsáveis por embalar os produtos e transportar a mercadoria estão paradas.

Fora do bloco, exportadores  temem concorrência desleal

Na UE, o bloco admite que terá de dar compensações. Mas Bruxelas alerta que a ajuda terá de ser limitada para não transformar-se em subsídios ilegais e ser questionado na Organização Mundial do Comércio (OMC). Por lei, a UE poderá dar compensações equivalentes a apenas 5% da colheita de 2011 e 15% da média dos últimos três anos. Mais que isso, significaria violar os acordos internacionais.

Brasil, Argentina, Austrália e Estados Unidos prometem ficar de olho no mecanismo que será criado nesta terça-feira para evitar que a ajuda não seja um subsídio ilegal disfarçado. Para exportadores de todo o mundo, uma ajuda deve ser limitada ao dano causado e não ampliada ao setor em todo o continente.

"Nos últimos meses, os europeus têm usado diferentes explicações para justificar os subsídios que distorcem os mercados e acabam afetando nossas vendas", acusou um diplomata do Mercosul.

O poderoso lobby da Confederação de Agricultores da Europa insiste que já há quem esteja quebrando. Segundo Amanda Cheesley, da entidade, o pepino perdeu 75% de seu preço no mercado. Na Itália, maior produtora europeia de legumes, o pepino foi negociado por 15 centavos de euro o quilo nesta segunda-feira (06). Em abril, o valor era de 70 centavos.

As perdas não se limitam ao comércio regional. Vladimir Putin, primeiro-ministro da Rússia, decidiu suspender toda a importação de legumes da Europa, no valor de US$ 600 milhões. A decisão promete azedar a cúpula UE-Rússia marcada para a próxima quinta-feira (09). Bruxelas acusa Moscou de estar violando regras do comércio. Entretanto, Putin foi claro em anunciar que irá violar as regras e evitar que "pepinos podres" entrem na Rússia para "envenenar a população".

Moscou agora terá de engolir as suas declarações, já que está provado de que o culpado não é o pepino. A UE acusou Moscou de estar retaliando por não facilitar a entrada da Rússia na OMC

O Catar e o Líbano também fecharam suas fronteiras ao legume europeu e o temor dos produtores pela Europa é de que outros países sigam o mesmo caminho. Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), embargos não são recomendados.

MUNDO: bactéria E. coli causa 23 mortes e vira epidemia em vários países da Europa

vira epidemia em vários países da Europa
vira epidemia em vários países da Europa
ALEMANHA É O PAÍS MAIS AFETADO COM 21 MORTES E 1.536 CASOS DA DOENÇA. CIENTISTAS AINDA NÃO SABEM ORIGEM DO MICRÓBIO

Saúde

Acontaminação pela bactéria intestinal conhecida como E. coli (Escherichia coli) já virou epidemia na Europa. Até esta segunda-feira (6) a bactéria já tinha causado a morte de 23 pessoas e outras 1.733 foram contaminadas em vários países da Europa e nos Estados Unidos. A nação mais atingida é a Alemanha com 21 mortes de 1.536 casos da doença.

A situação preocupa porque os cientistas ainda não conseguiram descobrir a origem do micróbio. Vários testes foram realizados em vegetais - apontados como a causa do surto - em em brotos de feijão, mas os exames deram resultado negativo.

A preocupação é grande porque, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), a bactéria E. coli pode ser transmitida de pessoa para pessoa através dos sedimentos e por via oral. Por conta disso, a entidade orienta a população a redobrar os cuidados com higiene, como lavar bem as mãos após ir ao banheiro e antes de tocar nos alimentos.

Por enquanto, os casos de contaminação pela E. coli estão restritos à Europa. Não há casos registrados no Brasil, mas as autoridades de saúde não descartam o risco de importação do patógeno através dos viajantes que estiveram nos países onde há surto da doença.

O Ministério da Saúde recomenda que pessoas em viagem internacional, principalmente aos países da Europa e aos Estados Unidos, não devem comer alimentos crus, sobretudo vegetais e produtos de origem animal.

A bactéria E. coli costuma habitar as entranhas de gado e ovelhas e, em geral, é inofensiva à saúde. Mas a variedade que está atacando a Europa, a EHEC, causa diarreia, cólicas estomacais severas e febre. Ela se prende às paredes do intestino, onde libera toxinas.

A maioria das vítimas se recupera após alguns dias de tratamento, mas um pequeno número de pacientes desenvolve uma síndrome potencialmente fatal, que ataca os sistemas renal e nervoso. Cientistas afirmaram que a nova variante da E.coli é um híbrido agressivo, tóxico para humanos e que não estava ligado anteriormente a intoxicações alimentares