terça-feira, 19 de abril de 2011

Robôs detectam alto nível de radiação em dois reatores de Fukushima



Artefatos americanos inspecionaram prédios abalados pelo tsunami.

Ambiente nos reatores 1 e 3 ainda é nocivo para trabalhadores.

Do G1, com agências internacionais
imprimirA operadora da usina nuclear de Fukushima Daiichi, danificada pelo terremoto e tsunami de 11 de março, mandou robôs para o interior dos prédios afetados e eles mostraram que o ambiente ainda é nocivo para que trabalhadores entrem neles.Foi a primeira vez, mais de um mês após a catástrofe, que robôs foram mandados ao local. Leituras feitas nesta segunda-feira (18) mostraram que o nível radioativo ainda é alto.Os dados dos reatores 1 e 3, coletados pelos robôs americanos, não alteral os planos da Tepco, de estabilizar o complexo até o final do ano, seguindo um plano divulgado na véspera.

Imagem divulgada pela Tepco mostra o PakBot trabalhando no interior do reator 2 da usina danificada (Foto: AP)Imagem divulgada pela Tepco mostra o PakBot trabalhando no interior do reator 2 da usina danificada (Foto: AP)
Os robôs usados são feitos na iRobot Corp, empresa de Bedford, Massachusetts. Chamados PackBot, medem os níveis de radiação, as temperaturas e outros dados no interior dos reatores. Uma versão deles foi usada em operações que se seguiram ao 11 de Setembro, em 2001, nos EUA.
A Tepco disse que só usou os robôs agora porque levou algumas semanas para que as equipes aprendessem a operá-los.
Efeitos da radiação nuclear sobre a saúde humana (Foto: Arte/G1)
VALE ESTE MAGNITUDE REVISADO - Entenda o terremoto no Japão (Foto: Arte/G1)

Cultivo de cana-de-açúcar diminui as temperaturas locais

Plantação reflete mais a luz do sol e 'exala' água mais fria.

Dados para pesquisa norte-americana foram coletados no cerrado brasileiro.

Tadeu Meniconi Do G1, em São Paulo
Produção de cana-de-açúcar (Foto: Reprodução / TV Globo)Produção de cana-de-açúcar (Foto: Reprodução /
TV Globo)
Uma pesquisa publicada pela “Nature Climate Change” mostra como a cana-de-açúcar atua na redução das temperaturas no âmbito local. Comparada com outras culturas, ela reflete mais a luz do sol e a água que ela “exala” é mais fria.
Segundo a avaliação dos cientistas, quando a vegetação original foi substituída por plantações e pastagens, a temperatura subiu em média 1,55 °C. Contudo, quando estes foram substituídos pela cana-de-açúcar, a temperatura caiu em 0,93°C, em média. As medições foram feitas na Região Centro-Oeste do Brasil, onde a vegetação nativa predominante é o cerrado.
“O ponto-chave da pesquisa é que, até hoje, na maioria das vezes em que pensamos nos impactos da mudança climática feita pelo homem, falamos em emissão de carbono, mas há também o impacto direto, que é muito local”, explicou ao G1 o autor Scott Loarie, do Instituto Carnegie, dos EUA. Apesar de os dados terem sido coletados no Brasil, nenhum cientista brasileiro está entre os responsáveis pelo estudo.
Dentre os efeitos locais, o que mais influencia é o que os cientistas chamam de albedo, que é, grosso modo, a maneira como a luz do sul é refletida.
“Se você cortar todos as árvores da zona boreal – Canadá e Sibéria –, você emite uma grande quantidade de carbono e espera aquecer a Terra. Mas, ao mesmo tempo, as árvores são muito escuras e absorvem muita luz do sol, e isso se tornaria um campo nevado que refletiria a luz. O albedo é mais forte, então você estaria, na verdade, resfriando a Terra”, exemplificou o cientista.
Para Loarie, as discussões sobre mudanças climáticas deveriam levar mais em conta os aspectos globais. “Eu acho que há um argumento forte de que muitas pessoas estão mais preocupadas com como será o clima onde elas moram que com a temperatura média global, que é um conceito abstrato”, argumentou.

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Pessoal que segue o blog ECOBIOLOGOS , Desculpem a ausência mas houve motivos que impediram meu acesso , voltei e agora para ficar como diria a musica , espero que continue contribuindo e tendo a boa margem de acessos dos seguidores , Abraços