Artefatos americanos inspecionaram prédios abalados pelo tsunami.
Ambiente nos reatores 1 e 3 ainda é nocivo para trabalhadores.
imprimirA operadora da usina nuclear de Fukushima Daiichi, danificada pelo terremoto e tsunami de 11 de março, mandou robôs para o interior dos prédios afetados e eles mostraram que o ambiente ainda é nocivo para que trabalhadores entrem neles.Foi a primeira vez, mais de um mês após a catástrofe, que robôs foram mandados ao local. Leituras feitas nesta segunda-feira (18) mostraram que o nível radioativo ainda é alto.Os dados dos reatores 1 e 3, coletados pelos robôs americanos, não alteral os planos da Tepco, de estabilizar o complexo até o final do ano, seguindo um plano divulgado na véspera.
Imagem divulgada pela Tepco mostra o PakBot trabalhando no interior do reator 2 da usina danificada (Foto: AP)
Os robôs usados são feitos na iRobot Corp, empresa de Bedford, Massachusetts. Chamados PackBot, medem os níveis de radiação, as temperaturas e outros dados no interior dos reatores. Uma versão deles foi usada em operações que se seguiram ao 11 de Setembro, em 2001, nos EUA.A Tepco disse que só usou os robôs agora porque levou algumas semanas para que as equipes aprendessem a operá-los.